sábado, 30 de dezembro de 2017

Robert Frost (1874 - 1963)

Ao Parar na Floresta, numa Noite de Neve

A quem pertence esta floresta penso saber

No entanto, é na aldeia onde costuma viver
Assim, não saberá como parei por aqui
Para ver a neve sua floresta cobrir

Meu pequeno cavalo deve estranhar
Que tenha parado sem uma fazenda avistar
Entre a floresta e o lago gelado
Na mais escura noite do ano

Agitado, fez tinir os sinos do arreio 
Como que mostrando seu receio
Além desse som, apenas o silvar
Do vento brando e da neve a resvalar

Como é bela, escura e densa a floresta
Mas tenho promessas a cumprir
E milhas para percorrer até que possa dormir
Milhas para percorrer até que possa dormir


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Stopping by Woods on a Snowy Evening 

Whose woods these are I think I know.
His house is in the village though;
He will not see me stopping here
To watch his woods fill up with snow.

My little horse must think it queer   
To stop without a farmhouse near   
Between the woods and frozen lake   
The darkest evening of the year.   

He gives his harness bells a shake   
To ask if there is some mistake.   
The only other sound’s the sweep   
Of easy wind and downy flake.   

The woods are lovely, dark and deep,   
But I have promises to keep,   
And miles to go before I sleep,   
And miles to go before I sleep.